Se caminho apenas paro
sento e me ponho a olhar o mar
sento e me ponho a olhar o mar
pode ser manhã
tarde ,
noite ou
madrugada...
noite ou
madrugada...
Paro pra não pensar em
nada
nada
em ninguém..
Apenas deixo a mente vagar
sem rumo
sem rumo
depois de tanto desejar
tanta coisa que simplesmente não veio.
Exausta de tentar
responder
perguntas;
responder
perguntas;
de pensar sem querer
no pra que disso tudo?
no pra que disso tudo?
Desisti de esperar pra
me sentir
me sentir
amada, desejada do meu jeito.
Cansei de querer, desejar ,esperar...
Nesse momento sou folha ainda verde
solta ao léu
só
levada pelo vento daqui
pra pra ali
e acolá.
Sou
Só
minha
de mais ninguém.
Em pleno silêncio solto o grito
de liberdade que a tanto tempo mora em
mim.
Ele segue e busca a
serenidade
serenidade
que chega nos momentos de mais
barulho
barulho
e tensão;
porém eu simplesmente
no meio da frase, palavra ou grito
me calo
aquietando
tudo que houver em mim...
A pele vibra
ao sentir
ao sentir
a brisa
sensível permitindo
que os pelos
tão frageis se erissem;
que os pelos
tão frageis se erissem;
a respiração descompassando
e
o desejo
aflorando
o desejo
aflorando
sem controle.
sem regra;
Só
emoção.
Parece que esperar não mais me afeta
porque se o outro não vem
ainda sou eu
que importa.
Vou
Só
seguindo meu
Instinto
exercitando
a excitação
a excitação
tal qual virgem
diante de sua primeira vez...
tendo o poder
de decidir.
Catiaho Reflexo d”Alma
em Tarde de paz comigo ouvindo João Donato 1635 de 04/01/09
31 comentários:
Um poema excitante, provocador, apesar de pessoal e intrasferível.
Uma foto interessante.
abraços.
Ah Sr Vale...
estou ate me
sentindo
como diz
rsrs
Oi Catiaho...
Lindos versos...
Feliz 2010! Repleto de poesia e sonhos e delírios...
Bjsss!!
Dany Ziroldo
Lindo mesmo, sublime, e haverá algo mais importante do que sermos pessoa no meio da multidão...
Beijinhos e obrigada pelas visitas, ainda que silenciosas:), volta sempre que quiseres, a porta está sempre encostada:)
Muito lindo ao mesmo tempo excitante, devemnos não apernas deixar a mente trabalhar nossas vontades, mas também colocar forças em nossos braços e pernas para conseguirmos realizar o que desejamos.
Um beijo
Dizem as rendeiras de Bilro que, a técnica em lidar com os Bilros é extremamente enfadonha, prolongada e os trabalhos são extenuantes.
Um vestido, de renda de Bilro segundo, me informou uma destas artesãs pode levar um ano para ficar pronto.
Quantos anos você levou para bordar esta vestimenta da alma, com sentimentos explícitos e outros subalternos mais muito sensuais?
Talvez uma hora, um dia?
Ambas são duas belas obras de artes.
Então lhe pergunto?
-Você vestiria este poema e se sentiria confortável?
Sabe qual a razão da pergunta?
É que se a resposta for positiva você vai acabar com os vestidos das rendeiras de Bilro.
Diga que não!
Um abração carioca e obrigado pela generosa presença no meu blog.
Oi Catiaho, então, chega uma hora em que olhamos para dentro da gente mesmo e decidimos o nosso querer, olhamos as coisas com outros olhos, com outras possibilidades, com outros contornos e assim vamos crescendo a cada dia vivido, a cada dia experimentado...
E assim vida segue, com a gente passo a passo escolhendo os caminhos a serem seguidos, a serem vividos...
Muito legal o poema, na verdade uma entrega a própria alma e mais ninguém...
Um abraço nela...bjo
Muito interessante o teu blog!
Excelente texto!
Parabéns!
Um abraço!
j.
É muito gostoso ir acompanhando suas palavras, elas vão se encaixando e montando tão belas linhas, o ser humano é isso mesmo, uma hora anda na linha na outra sai,,,,o gostoso é isso mesmo, a gente ir tecendo nossa trilha cheia de amor e acreditando sempre no amor...beijos querida e uma linda noite pra ti.
Passando
Esse poema é bem a sua cara: livre, perspicaz, alternativo!
Estranho, não estava vendo as suas atualizações no meu blog, só fiquei sabendo das suas novas postagens agora, porque vim aqui te seguir com o meu novo endereço de blog, que agora mudou para: http://laramaral-teatrodavida.blogspot.com/
Pode excluir o antigo, ok?
Beijos!
A dependência, uma espécie de escravatura dos sentidos, não é boa companhia...
Percebo-a, por isso, quando vc afirma:
"Só
seguindo meu
Instinto
exercitando
a excitação
tal qual virgem
diante de sua primeira vez...
tendo o poder
de decidir."
Gostei imenso do seu poema, querida amiga.
Bom fim de semana.
Beijos.
Perfeito..e quanto não me senti assim e sinto.
Ps.:Quando o livro for publicado me avise..
Beijão
Somos alvo do imponderável.
Cadinho RoCo
Sr Vale...
acha mesmo o
poema excitante ...
e provocador?
Serio?
Palma da mão..
lindo nome para um blog
assim tão ...gostoso de
se ler e de se visitar...
Eduk,
penso que deixar a mente trabalhar
"nossas vontades" seja um premio
e isso é possível
através
da palavra...
a escrita é isso pra mim, pois é minha voz.
Paulo...
me encantou com sua exposição,
com sua comparação
e mais:
com seu pedido!
Delicia.
Elcio!!!!!!!!!!!!!!
Adoro a forma com expoe
alias adoro
quando vem aqui sempre.
Que bom que tem um cadinho mais tempo agora,
pq faz falta viu?
João...
que perfeito que veio.
Venha sempre...
que bom que gostou,minha casa sua casa....
Everson,
ando com saudades de suas visitas...
estará em ferias?
espero sempre que venha, viu?
Lara... bem que percebi que não vinha
ja a um tempo, mas como o blog
teve problemas aqui no meu estado, então resolvi aguardar
como uma boa poeta
rsrs
Blog novo é?
Hunnnn
Nilson,
sabe que penso que todo Ser passa por um momento de cegueira, uns dizer ser paixão
outros que é amor,
outros ainda que é doença.
mas a verdade é que o ser humano esta sempre renovando suas esperanças de forma errada, depositam no outro,seja la quem seja
um tipo de transfênrencia...ai mora o perigo.
Bom é que todos nos nos analisemos de tempo em tempo...pq sempre ha tempo.
isso que da errado.
Pq o outro so presta atenção
quando não precisamos mais dele...Bjins
:Ahhh sim ?adoro sua vinda aqui
Olavo...
mas num é?
Acredito que todos nós.
Bjins
Viagem final
O grito corta a noite
atravessa a ponte da vida
alcança a faixa da morte
abismo negro sem fim
lançado dessa forma flutua
um frio corta a face
gosto amargo seca a boca
resseca os lábios que entreabertos
quase tiram o ar
é uma viagem a absurdo
lembranças, fatos, imagens,
tudo seco sem emoção
as mãos abertas esbofeteiam o vento
as pernas desconexas
soltas parecem não compor o todo
que apenas sente,
ressente
e entende
como ainda vida
o grito segue
abismo abaixo
sem ter quem
o ouça
porque salvar-se
não deseja
mais...
Reflexo d’ Alma
Trago flores do jardim da amizade pra desejar um belo domingo e uma semana toda em poesia e paz....beijos na alma.
Oh, Maravilhosa Poetiza Brilhante:
Maravilha, a sua poesia de encanto e genialidade.
Perfeito, apesar de um pouco nostálgico.
Li com atenção e gostei imenso.
Tem uma sensibilidade ENORME num carácter lindo e fabuloso.
Beijinhos amigos.
Sempre a admirá-la com respeito, estima e consideração pela beleza e ternura que move as suas deliciosas emoções e pensamentos.
pena
Bem-Haja, pela amabilidade expressa no meu blogue que adorei.
É extraordinária, sabia?
Li teu poema e reli váááárias vezes. Ele é inteiro demais, tem fome e sede qdo expõe garganta. Venho sempre aqui, mas hj tinha que registrar. Que o guri querido (2010) cresça forte e seja cada vez mais azul. Parabéns por tudo.
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