Reflexão em Essência Compartilhada

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Silência-me a alma

Há dias em que é possível
pensar que não há lugar no mundo para o consenso
pra o bom senso nem mesmo pro coeso.
Aparentemente
ninguém tem mais espaço
para a leveza,
pra franqueza para a sinceridade.
Tudo é tão levado aos extremos
Que a visibilidade pra quem se dá
se dispõe é nula...
sem serventia.
Há tanto peso
que as verdades recebem nome de
capa,
máscara
intromissão...
Esse mundo do meio termo

parece
inacessível para o mundo.
Exausta em um cansaço de tantas tentativas
esperas apenas amontoo-me em mim mesma...
nesse instante desse hoje
não desejo tentar mais...
não conformada
só acomodo-me nesse
silêncio de
alma...
Catiaho Alcantara/Reflexo d’ Alma 1050230909

2 comentários:

IcaroReverso disse...

esse silêncio de minha alma se enamora.
pois do mundo da comunicação, e da cachola,
estou farto. Do mundo aprendi o diálogo
barato. Conversar é desgastar o cerne! Estou estupefato.

Elcio Tuiribepi disse...

Franqueza, sinceridade, nem sempre é um bom negócio, até porque quem as recebe refuta e não consegue realmente enxergar dentro, absorver de forma boa, aliás, aceitar, reconhecer as coisas da gente mesmo é tarefa dificil, mas quando alcançado, de inigualavel valia para todo mundo...

nesse instante desse hoje
não desejo tentar mais...
não conformada
só acomodo-me nesse
silêncio de
alma...

Muito boa esta parte...um abraço na alma...bjo

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