Só que não sabia disso
Descobriu no exato momento
que o deixou de ser
E pelo outro completo
Nem pelo desejo que controlava
todo o ser
Queria na verdade ser menina pra sempre
das pessoas em ver o quanto
gostar de ferir sem se darem conta
Queria ser menina pra sempre
pra girar e rodar a saia
Pra pular de uma perna só
e gargalhar sem ninguém censurar.
Não pediu pra deixar de ser menina.
mas entre uma hora e um instante
como o sangue que escorrendo
faz de menina moça mulher
Percebeu que deixara de ser menina
Quando a noite ,
manhã sem permissão
deixou de ser
Agora a mulher ergue a cabeça
deixa que seio marque a blusa
empina a bunda enquanto olha pra frente
e seguem sem a maldade do mundo temer
10 comentários:
Me identifiquei muito...
Lindo lindo como sempre.
Diz tudo.
beijos
Achei o final fantástico, lembrei bastante também dos versos de Cecilia.
Lindona!
Aquele abraço!
Perfeito!!
Quero ser menina, mulher.
Menina de dia, mulher a noite.
Menina. Mulher. HUmana. Sensível!!!
Beijos
Faa que bom que gostou.
Sergio, lembrar Cecília é um carinho.
E Suzana... penso que tambem é interessante
a possibilidade: Mulher de dia....na lida e menina na cama...
Mulher que age e se faz ver.
Menina que ao mesmo tempo que se dá e aprende
possue e ensina....
Bjins entre sonhos e delírios a voces.
.
E a menina sangrava em gotas
o meu coração.
Quantas vezes esperei o sim,
mas os seus olhos não diziam
não.
silvioafonso.
.
Eu tinha lido o seu poema lá no Talles e amado. que delícia receber uma visita sua!
Estou seguindo vc e vou ficar de olho...
Bjkas e uma ótima 3ª-feira para vc.
http://gostodistonew.blogspot.com/
Li o teu poema no blog do grande Talles Azigon.
Uma honra preceder-te...
Muito bonito. Nada piegas. Como gosto.
Parabens.
Amiga,
Muito lindo o poema.
Acho um encanto a sua sensibilidade de fazer poemas.
Perfeito, menina mulher.
Abraços e beijos.
Linda noite, querida.
foi um trabalho pra achar o seu blog. não o tem referenciado no perfil, por isso tive que correr tudo à procura.
Acho que a parte mais difícil de crescer será mesmo o aceitar que se cresceu... que se perdeu aquela ingenuidade que nos mostra o mundo de outra forma. bonito poema (vou seguir pra não perder de vista.
Parabéns pela alma sensível que és! Gr. Bj.
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