Por outra gente qualquer
Pulam de ombro em ombro
Fazendo de conta que se sabem quem é.
Antes, gente era melhor tratado
Guardado no coração
Amizades tinham valor
Nada os separava não.
Gente era vizinha, colega , quase irmão
Quando moravam longe, doía a tal separação
Passava-se por tudo na cida
Mas o sentimento não acaba não.
Vivemos num tempo onde gente genérico é
Enjoou é só tirar da visão,
Pois na frente há uma fila
de gente pra posição.
Quero isso pra mim não
Ou me cativam pra manter perto
Ou então podem me esquecer,
Pois gente sou; genérico nunca vou ser não!
Catiaho Alc./Reflexo d'Alma
Envergo Mas Não Quebro
Lenine
Se por acaso pareço
E agora já não padeço
Um mal pedaço na vida
Saiba que minha alegria
Não é normal todavia
Com a dor é dividida
Eu sofro igual todo mundo
Eu apenas não me afundo
Em sofrimento infindo
Eu posso até ir ao fundo
De um poço de dor profundo
Mais volto depois sorrindo
Em tempos de tempestades
Diversas adversidades
Eu me equilibrio e requebro
É que eu sou tal qual a vara
Bamba de bambú-taquara
Eu envergo mas não quebro (2x)
Não é só felicidade
Que tem fim na realidade
A tristeza também tem
Tudo acaba, se inicia
Temporal e calmaria
Noite e dia, vai e vem
Quando é má a maré
E quando já não dá pé
Não me revolto ou me queixo
E tal qual um barco solto
Salto alto mar revolto
Volto firme pro meu eixo
Em noite assim como esta
Eu cantando numa festa
Ergo o meu copo e celebro
Os bons momentos da vida
E nos maus tempos da lida
Eu envergo mas não quebro (4x)
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