Reflexão em Essência Compartilhada

terça-feira, 4 de março de 2008

Viver e nao ter vergonha de ser FELIZ

Como é bom exercermos o que nascemos para fazer.
Fico ao longo desses meus 44 anos percebendo que a felicidade e o exercer d a plena liberdade das pessoas está diretamente ligada ao que elas fazem, a escolha profissional muitas vezes.
Quando escolhem certo até o trabalho que foi impingido ao homem como punição se torna agradável e da uma certa alegria, até porque está fazendo o que se gosta que da prazer.
Observo isso em todas as profissões.
Outro dia vi uma matéria na TV que o enfoque era em torno da profissão mais antiga do mundo , a prostituição e la estavam algumas representantes e me detive a duas.Uma falava como se a profissão lhe tivesse sido imposta pela vida como se ela não tivesse tipo absolutamente outra opção e entre morrer de fome total e assumir-se prostituta ela sem escolha rende-se mas escravizado ser que é ela sofre ao ter que estar com parceiros impostos pela agenda do ponto em que trabalha.Ela tem os olhos baixos, tudo que é dito precisa ser repetido duas vezes, isso na tv.De fato é um ser atormentado pela profissão a única que sobrou pra ela nessa vida de meu Deus.
Já a outra, nos olhos o brilho do prazer, só olhando eu percebo que ela adora a sua profissão,ama cumprir sua agenda , ama estar entre os lençóis e pra ela não importa se esta trabalhando numa vaga sem classe ou se em um quarto cheio daquelas estrelas.Ela quer é cumprir seu trabalho, aquele que nasceu pra exercer.E ela ao ser entrevistada, fala sobre isso tudo, fala sobre a dignidade.Lembro bem da fala dela: Nossa classe presta um serviço essencial , tanto quanto um medico,um dentista,uma domestica ou um taxista.Na verdade nosso trabalho pode ser comparado ao de um terapeuta, porque quando exercemos a nossa profissão,(e ela cita) que esta entre as mais antigas no mundo, nós nos prestamos a dar o aquilo que a nosso cliente de alguma forma é negado em casa ou em qualquer outro seguimento da vida.Nós somos profissionais do sexo e nosso serviço é essência sim.Ela falava e ria,estava descontraída, estava de fato feliz por estar em rede Nacional defendendo a profissão que abraçara.
Enquanto a outra sentia um tipo de vergonha e abaixava os olhos como se estivesse se escondendo a outra tinha a cabeça erguida,falava com vontade e com alegria.
Por isso penso que a escolha do que se faz é fundamental para o equilíbrio da vida, da nossa vida.
Essas duas mulheres mostraram como isso é importante de uma eu senti raiva, vontade de esbofetear , que justificativa mais estúpida essa “da falta de opção!” Na verdade ela esqueceu de dizer que esta na profissão assim obrigada porque ganha em um dia de agenda fraca talvez mais que um empregada domestica e que se não fora os intervalos, ela iria pra casa mais cedo e já de banho tomado.Enquanto empregada domestica só sai as vezes depois do jantar da patroa e muitas vezes nem da tempo de tomar seu banho.A verdade é que ambas voltam pra casa para cumprir uma dupla jornada e depois amarem seus parceiros de forma bem amadora que é a melhor forma.
Já a outra ela exerce com tanto gosto a profissão que a escolheu que chega ao fim do expediente feliz por ter comprido mais uma jornada de um serviço bem prestado. Vai casa canta a musica do Gonzaguinha: Viver e não a vergonha de ser feliz, cantar e cantar....deve ir ouvindo no seu mp3 que ganhou de seu amor com quem depois de cuidar das casa e das crianças elas vai se divertir de fato e passar algum tempo sem se preocupar com a dores da vida dos que por ela passaram, ela apenas se entrega ao seu amor e a sonoplastia é esse mesma:
A vida devia ser bem melhor que será,mas
Isso não impede que eu diga que e bonita é bonita é bonita....
Vejam usei dois exemplos de uma mesma profissão .As duas mulheres estavam no mesmo programa de tv.Porém a forma como elas encaram o trabalho que exercem prova minha tese.
Quem faz o que gosta , literalmente nesse exemplo que cito
goza a vida muita mais.
Caso alguém se ofenda com minha citação,saiba não como pão portanto média comigo nem
no bar da esquina.
Média?
Estou fora!
E você?

Catiaho Alcantara 08.49hs

Um comentário:

Anônimo disse...

Catiaho,

Essa tua crônica de hoje é uma das mais autênticas que já sobre o tema!

Parabéns!

Você mostra, mais uma vez, ter a cabeça no século atual.

A prostituição sexual é mais amena que muitas outras que temos por aí...

Abraços, flores, estrelas!

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