De mãos e braços abertos eu corro,
Como se fosse quem sabe uma pipa de Deus,
Que pudesse arguer-se aos céus em alegria,
Como se Ele tivesse arrependido do que fazia,
Quando não deixou que voasse o Icaro.
De mãos e braços abertos meu corpo é de seda,
Meus ossos são gravetos.
É ha sim uma linha fina,
Uma linha finissima que me separa morte,
Que me prende a essa vida.
E quando quem sabe eu der sorte,
O vento me leva e hei de ser estrela,
No céu, dentre todas a mais desejada, a mais querida.
Diogo Viana
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