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Reflexão em Essência Compartilhada

sábado, 4 de julho de 2009

Poesias da 1a Semana de Julho

Palavras Nulas
São tantas as palavras nulas

que trazem sentimentos vãos
impregnados de de um nada
que toma tanto espaço
de um vazio que abstrato.
Palavras informes
disformes ,
sem sentido
que a mais leve brisa
carrega levando pra longe
não deixando nem lembrança.
Palavras nulas
sentimentos vãos
mentes que ja não produzem
coração que não sente
mais.
Reflexo d' Alma 1331 060709
___________________________________________________
BASTA !E TENHO DITO!
Ando tão enjoada das meias palavras
do meio termos sem sentido,
dos que ficam em cima do muro
e dos que apropriam das ideias alheias.
Os discursos cheios de palavras e pontos e interjeições
me cansam de tal forma
que mal resisto aos desejo de gritar junto
de falar ao mesmo tempo
ou então de ficar calada sem explicação.
Troco isso tudo
por um pouco de sangue que jorre quente,
que suje e compromete por onde passar
e que depois pra limpar de muito trabalho.
Muitas vezes me vem a imagens do Cristo
que ao entrar em lugar
tão cheio dessa media toda
demonstra atitude de basta
e jogando tudo ao chão
grita em silêncio
a verdade que todos tentam não ver:
Basta!
Basta disso tudo !
Me sinto assim profundamente insatisfeita
com a falta de atitude,
com as queixas infundadas,
com as rimas estúpidas de uma canção
fora do tom. ...
detesto as retincências com cheiro de engodo.
Sinto falta do despudor,

da reciprocidade explicita,
da troca desavergonhada,
das vontades publicamente saciadas. ...
nada santo, só profano.
Morro de medo quando me sinto assim

pois é o momento que não receio
pelos meus atos.
Tudo ou nada,
sim ou não, céu ou inferno.
Rupturas não me assustam,
recomeços não existem pura ilusão.
Meio termo?
Não mais!
Tenho dito.
Catiaho Alcantara /Reflexo d"Alma 0151 de 04/07/09
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Vazio...
Palavras sem nexo.
Espaço...
Lacunas , espaços
Reflexo d Alma

10 comentários:

Anônimo disse...

Linda poesia!
Lindo blog!
Gostei muito da sua visita e comentario no Varl.
Volte sempre. Será um prazer e uma honra te-la entre nós. Aqui voltarei sempre, também!

Bjs

Anônimo disse...

Ei querida!Quem bom você lá no O que elas estão lendo!? Mas não vai participar do sorteio???

Hoje é o último dia para se inscrever e concorrer ao livro do Pedro Drummond.

É só deixar um comentário lá dizendo: EU QUERO PARTICIPAR!!! Simples assim!!!

depois é só cruzar os dedos.

Esperamos sua participação!

Beijos

Flavia Mariano
www.elasestaolendo.blogspot.com

Anônimo disse...

Enatum ta... e a vida segue...

Tonni anonimo....

Luiz Vita disse...

Estou visitando seu blog pela primeira bvez. Ele é muito bonito. Farei comentários.
beijos
luiz

Elcio Tuiribepi disse...

POis é, muitas vezes a vontade é mesmo chutar o balde, a vassoura, o regador e tudo o mais que te passar pela frente. Sei lá, a gente escreve tanto e se envolve tanto com palavras que tem horas que elas não resolvem, vão e voltam, vão e voltam e não conseguem se significar...palavras não são atos...rsrs...são planos...são metas...são sonhos...mas sem estes não chegamos...cadê o balde daqui...rsrs
Um abraço na alma...show o texto...

Cruela Veneno da Silva disse...

como diria a bíblia..

sejas quente ou frio... pq morno eu te vomito.

Catiaho Reflexod'Alma disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ggimenez disse...

oi aceitei tua sugestão e.. vi, li e gostei. Vou passar sempre por aqui e espero que me visites também. Abraços

Eu disse...

Quanto tempo eu não vinha aqui...
Acho que a ventania que passou apagou o caminho... mas a brisa suave tratou de fazer ele resurgir debaixo sa folhas secas que o tempo deixou...
Gosto imensamente de palavras rasgadas que fluem libertando amarras... e aqui percebo que foi assim...
Deixo um beijo muito carinhoso para você!

IcaroReverso disse...

Ao cansaço, sede por fonte. Ao regaço, beijo na fronte. O que é vazio é a parede que a gente toca. Habitamos a toca e sem escolha, vamos vivendo por meio das palavras como se essas fossem matagais onde habitam tocaias.

Beijo a fronte da fala. A fala apedreja, mas a fala é a única que aclara quando se quer dizer melhor o silêncio.

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