Olho pela janela do meu quarto, enquanto isso, e vejo a avenida praticamente vazia - pouca gente, alguns namorados a passear de mãos dadas, sonhadores e indecisos quanto ao futuro (há futuro?). E a "Claire de Lune" a tocar no meu som.Penso na arte que é existir e tomo um susto de mim. Toco de leve no meu braço com a ponta dos dedos e me certifico de que estou em carne.
O tempo é fresco e eu me pergunto: "e agora?".
Agora é tentar descansar a mente para depois viver um novo dia.
A noite cai; sinto uma alegria mansa porque a minha mãe mastiga
com o olhar distraído, cálido e triste ao mesmo tempo.
É então que o divino me concede a esperança e eu adoro.
Beijos Rodrigo
Sabe Rodrigo, não tenho palavras pra retribuir esse afago.
Por isso pedi que permitisse expor.
Sou um ser carente desse tipo de demonstração afetiva,
que vem sem aviso
e que acalma minha alma.
Tenho por você um carinho que não ouso descrever,
apenas
sentir
guardar
e me aquietar...
entre sonhos e delirios
3 comentários:
Ah, minha grande, linda, e pura poeta: pois eu é que fui agora afagado da maneira mais cálida, como quem ouve uma canção de ninar. Minhas pueris palavras tomaram corpo no seu blog; ficaram cheinhas e destacadas... Parecem até que são de uma gente também grande. Elas na verdade não têm corpo: apenas dizem, servem de veículo para um breve carinho. Têm o sopro de uma branca lembrança, que me fez contente.
Sua amizade me faz sempre contente. Obrigado por tudo. Um grande beijo e sucesso.
Rodrigo
Simplismente lindo!
É tão bom poder amar com palavras, pois, é a única forma de amar quando se está longe. Que carinho gostoso!
Lindo! Um beijo carinhoso aos dois!
Vocês são dois tesouros preciosos.
Adoro!
Que nenhum confetes nos baste.
Bjins entre sonhos e delírios
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