Reflexão em Essência Compartilhada

sábado, 5 de junho de 2010

Com certeza aquele fora o beijo mais intenso que já recebera.
Não era apenas uma boca na outra.
Era um mundo em busca do outro,
mas com tanta força
que talvez pudesse
ser comparado aqueles tornados que se formam nos lugares bem adiante das pessoas e da forma como surge ,
vem tomando todo espaço
por onde passa
sem pedir licença.
Só passa dominando
e não há nada

que se possa dizer ou fazer.
Até que da mesma forma que veio vai.

Assim foram aqueles beijos:
devastadores,
incontroláveis ,
infinitamente incomparáveis.
A outra boca não respondeu,
nem revidou
apenas deixou-se por instantes
ser completamente tomada.
Mas usufruiu tão intensamente
deixando-se devastar sem reação.
Foram instantes profanamente
comparados á eternidade.
Ao dia que sol parou
ou mesmo ao momento de um eclipse.
Tão significativo quanto à visão
de uma estrela cadente.

Beijos que são beijos tem esse poder
de deixar na outra boca mesmo que inerte
o gosto pra nunca mais ser esquecido.
Nessa fração de tempo nada mais existiu,
nem importou ;se não eles.
Beijos que são beijos são assim...
Reflexo d’ Alma entre sonhos e delírios

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