Trazido pela mão não quis beber da água prometida. Não fungou o cachimbo da paz ou aspirou o ar puro dos normais. Sentou-se à beira do rio e viu passarem o tempo, as água que se arrastando apertavam-se por entre as margens, os becos rasos e meus olhos fundos rumo ao pai ou a mãe, rumo ao mar.
Pensei que ardesse em febre, que tivesse as roupas aspiradas pelo fogo e que as suas entranhas a tivesse virado pelo avesso. Pensei que no seu dia fosse noite, que sofresse de alegria e que o nervo exposto lhe tirasse o ar, o gosto pelo amargo e que de tesão varasse gelo adentro e a deixasse às margens do porquê.
5 comentários:
régio dizia: "eu não sei por onde vou, mas sei que não vou por aí". ah, maldito inferno que não desarma...
um beijinho!
E que caminho melhor do que a arte?
Saímos do inferno e entramos na insanidade.
Bjssss
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Trazido pela mão não quis beber da
água prometida. Não fungou o cachimbo
da paz ou aspirou o ar puro dos
normais. Sentou-se à beira do rio e viu
passarem o tempo, as água que se arrastando
apertavam-se por entre as margens, os
becos rasos e meus olhos fundos rumo
ao pai ou a mãe, rumo ao mar.
silvioafonso.
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Olá
Gostei deste blogue.
Muito lindo.
Parabéns e continue sempre assim.
Bjos
Maria
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Pensei que ardesse em febre,
que tivesse as roupas aspiradas
pelo fogo e que as suas entranhas
a tivesse virado pelo avesso.
Pensei que no seu dia fosse noite,
que sofresse de alegria e que o
nervo exposto lhe tirasse o ar, o
gosto pelo amargo e que de tesão
varasse gelo adentro e a deixasse
às margens do porquê.
silvioafonso.
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