Reflexão em Essência Compartilhada

domingo, 29 de janeiro de 2012


LÁGRIMAS DE VIDRO
silvioafonso

Chove uma chuva miúda, daquelas que escorrem na vidraça.
Molha como as lágrimas que
eu chorei no dia em que tu te foste.
Chovia a chuva da tristeza e sobre a mesa a tua carta de despedida. Não 
quiseste saber de mim e com a minha
dor, tu pouco te importaste.
Não quiseste olhar nos meus olhes e dizer na minha cara que
dos meus beijos enjoaste. Não
quiseste sentir, mesmo que pela última vez, o calor e o
perfume do meu corpo. De uma
coisa, no entanto, tu jamais
te livrarás; é do momento em que falavas da tua vida,
dos teus erros e pecados, e
quando tu pensavas que eu te puniria, segurei teu rosto em
minhas mãos e beijei teus lábios como surdo, sem querer saber de
nada.
.................................................................................................................(Foto da Internet)

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