Reflexão em Essência Compartilhada

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Amo Natal...

Amo natal...
Suas cores
em efeites ou luzes
que caleidoscopicamente alegram


Amo Natal em 
Suas canções
Seja em ritmo seja
Desde que corpo reflita feliz


Amo Natal em
 Seus cheiros
sejam das delicias ou dos
perfumes arrumados para celebração


Amo Natal
com presentes sou sem
Com festa ou sem ela
O fato é que amo


Amo Natal
E tudo se forma ao redor
de quem deu o argumento para
 tal Celebração


Amo o Natal
Com rito ou sem rito
Mas com alegria de dentro pra fora
e sorrisos enfeitando
As faces...


Amo o natal
Amo por toda alegria
que me faz cantar e dançar 
em todos mas especialmente nesse dia


Catiaho Reflexo d'Alma entre sonhos e delírios

5 comentários:

Faa Cintra disse...

Espero que tenha aproveitado bem este dia... Feliz Natal..

F@bio Roch@ disse...

Vamos celebrar estas últimas horas natalinas... BATE O SINO!!!

DEIXO AQUI:

"Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.

Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.

Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.

A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.

A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.

Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.

O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.

Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.

A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.

O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.

E será Natal para sempre.

Ah! Seria ótimo se os sonhos do poeta se transformassem em realidade."

(Carlos Drummond de Andrade)

M. disse...

Não amo o Natal. Por motivos válidos.

Mas se tu gostas...irei fazer um esforço...:)

Bom ano.

silvioafonso disse...

.

Se você usa as minhas expressões, eu
gosto e conto pra todo mundo.
Se você canta no meu tom, eu sorrio
pra cantar melhor.
Se você bambeia comigo quando bebe,
quem fica de ressaca por nós dois
também sou eu, mas se você versar
rimando nos meus versos, você é o
poeta eu só bato palma e peço bis...

silvioafonso.




.

F@bio Roch@ disse...

Amiga,
meus sinceros agradecimentos pela atenção e carinho desprendidos ao longo do ano que se encerra...

Um 2011 feliz e cheio de prosperidade!!

MUITA PAZ!!!

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